Saída: Crato (CE)
Destino: Campos Sales (CE)
Ocorrências: Acordamos no Crato ao som de pássaros e
de uma orquestra bufônica. Vários sons vindos do colega Alécio e eu foram
ecoando no quarto não deixando ninguém dormir. O pior que estávamos na casa de
uma família conhecida do Alécio, muito bacana e simpática por sinal.
Mas a convivência não é só de fatos engraçados. Ainda
pela manhã, no Crato, tivemos uma pequena discussão, quando fomos ao Banco. Mas
a viagem é longa e não poderíamos ficar com as diferenças guardadas. Assim que
chegamos à Nova Olinda, reunimo-nos e os fatos foram esclarecidos. Aproveitamos
e fizemos uma visita à Fundação Casa Grande e ao atelier do mestre Espedito Seleiro.
O Alécio, para comprovar sua masculinidade jurubeba, comprou um chapéu de
vaqueiro, de couro, além de outros “regalos”.
À tarde, seguindo para Campos Sales, dirigi pela
primeira vez o Nivaldo. Tive dificuldades na relação marchas de força x embreagem,
mas nada que não tenha me deixado alegre e mais animado para comprar meu jipe.
James e Alécio aproveitaram o momento e fizeram belíssimos registros na
estrada, que estava com luzes e cores instigantes.
Já em Campos Sales, assim que chegamos na pousada,
conhecemos uma simpática senhora de mais de 70 anos, Dona Bebel que, sabendo
que estávamos participando de uma Expedição, pediu-nos um autógrafo. Ao puxar
da sua bolsa colorida da Hello Kit
uma cadernetinha e um lápis, descobrimos que ela pede autógrafos a todos que
passam pela pousada Milenium. Que decepção a nossa!!
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