Diário de Bordo - 17 de julho


Saída: Crato (CE)
Destino: Campos Sales (CE)

Ocorrências: Acordamos no Crato ao som de pássaros e de uma orquestra bufônica. Vários sons vindos do colega Alécio e eu foram ecoando no quarto não deixando ninguém dormir. O pior que estávamos na casa de uma família conhecida do Alécio, muito bacana e simpática por sinal.

Mas a convivência não é só de fatos engraçados. Ainda pela manhã, no Crato, tivemos uma pequena discussão, quando fomos ao Banco. Mas a viagem é longa e não poderíamos ficar com as diferenças guardadas. Assim que chegamos à Nova Olinda, reunimo-nos e os fatos foram esclarecidos. Aproveitamos e fizemos uma visita à Fundação Casa Grande e ao atelier do mestre Espedito Seleiro. O Alécio, para comprovar sua masculinidade jurubeba, comprou um chapéu de vaqueiro, de couro, além de outros “regalos”.

À tarde, seguindo para Campos Sales, dirigi pela primeira vez o Nivaldo. Tive dificuldades na relação marchas de força x embreagem, mas nada que não tenha me deixado alegre e mais animado para comprar meu jipe. James e Alécio aproveitaram o momento e fizeram belíssimos registros na estrada, que estava com luzes e cores instigantes.

Já em Campos Sales, assim que chegamos na pousada, conhecemos uma simpática senhora de mais de 70 anos, Dona Bebel que, sabendo que estávamos participando de uma Expedição, pediu-nos um autógrafo. Ao puxar da sua bolsa colorida da Hello Kit uma cadernetinha e um lápis, descobrimos que ela pede autógrafos a todos que passam pela pousada Milenium. Que decepção a nossa!!

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