Dia 19 de
julho
Saída:
Campos Sales (CE)
Destino:
Parque Nacional Serra da Capivara (Cel. José Dias – PI)
Ocorrências:
Hoje foi o trajeto mais longo que fizemos com o Nivaldo. Percorremos 378 km,
com bons trechos de barro, poeira e cascalho, além de muito asfalto. Ao todo já
são mais de 800 km rodados e consumidos e cerca 115 litros de combustível.
Com o calor
de 35 graus, registrado em Picos às 11h (aqui tem um sol para cada pessoa) e
com demorado trajeto, definimos também como o dia em que mais se exigiu de nós
e desse guerreiro e robusto veículo da Lada, até agora. Todo esse esforço do Nivaldo nos fez perder
algumas dezenas de minutos em Simplício Mendes (PI), trocando uma mangueira de
freio de cobre que rompeu, por uma flexível. Realizamos cerca de 25 km de
piçarra utilizando como freio a redução de marchas.
Também
passamos por regiões inóspitas, de sequidão, outras pobres, carentes de ajuda.
Isso me fez pensar, enquanto funcionário do Banco do Nordeste, instituição que
hoje completa 60 anos, o quanto a Região necessita de políticas públicas e
investimento para se desenvolver de forma sustentável.
Contemplamos
e registramos cenas incríveis da beleza da caatinga, do crepúsculo na estrada,
mas também imagens tristes, como a de um adolescente desacordado ou morto, após
colisão de duas motocicletas e um carro, entre Picos a Itainópolis.
Às 20hs já
na Serra da Capivara fomos bem recebidos por uma equipe de arqueólogos, guias
turísticos e pesquisadores para início dos trabalhos. No jantar, para dar mais
gosto a comida, James e Alécio tacaram um molhinho e, logo depois com a
garganta queimando, perceberam que o tal molhinho era pimenta picante
intitulada “Brasa”. Agora meninos é beber muita água, descansar e recarregar as
baterias.
Até amanhã.
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