31 de agosto
Saída: Sousa
(PB)
Destino: Nazarezinho
(PB)
Ocorrências:
Como escrevemos em nosso último texto, a Expedição Nordeste Central ainda não
acabou. Faltava ainda um município a ser visitado nessa jornada e aconteceu em
agosto último, dia 31: Nazarezinho, que fica há 27 km de Sousa. Lógico que a
adrenalina não era mais a mesma, já que fazia mais de mês que voltamos daqueles
inesquecíveis 16 dias pela estrada.
A equipe
também mudou. Nosso xofem, divertido
e multiuso fotógrafo Alécio César voltou para sua vida difícil no escritório e,
claro, vida de vadiagem em São Paulo. O Diretor de Energia do Movimento Vadiadista
Brasileiro não podia ficar tão distante da Selva de Pedra.... Mas não podíamos
ficar órfãos. Tratamos logo de convidar o Canalha-mor de Sousa, Gildivan
Martins para registrar as mais belas imagens dessa última aventura. O Gil
também foi o responsável por criar o Blog e a logomarca da nossa expedição.
Em
Nazarezinho visitamos a Casa de Cultura Júlia Rocha e o projeto Engenho
Literário: Moagem de Letras, que visa incentivar a leitura e despertar o
desenvolvimento para artes em crianças e adolescentes do sítio Cedro de Baixo,
zona rural. A associação cultural, cuja sede está em fase de construção fica ao
lado de um pequeno engenho de cana de açúcar, que funciona há 200 anos e produz
rapadura em uma máquina a vapor inglesa do século XIX. O local e as pessoas que lá trabalham nos dão
uma verdadeira aula de história.
Aula de
cidadania e criatividade também ministram três professoras da comunidade, que
há três anos promovem diariamente em sala de aula, rodas de leitura,
encenações, produção e interpretação textual, para cerca de 40 crianças.
E para não
perder o costume enfrentamos alguns quilômetros de estrada de chão com o
Nivaldo e registramos paisagens belas, como as do grande açude de São Gonçalo,
que vem sofrendo e secando com a estiagem. Também não poderia faltar na nossa
alimentação a rapadura assassina, aquela
que ganhamos da Tia Morena lá em Avelino Lopes (PI). Ela esteve em terras
paraibanas juntamente com a mãe do James e nos trouxe o doce que ficou famoso
nesta Expedição.
No retorno rimos com o Gil, que chegou todo cansado ao trabalho à tarde, porque rodou 50km no Nivaldo e passou apenas uma manhã na poeira e sol.....ô canalha mole!!!
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